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Cuidados Específicos


Criar Calopsitas não é nada difícil mas, requer tempo, comprometimento, e alguns cuidados. Primeiramente, você precisa de um casal adulto. Calopsitas são fisicamente aptas a procriar entre nove e doze meses de idade. MAS, você não deve procriar até que elas tenham pelo menos, 16 meses de idade. Uma Calopsita mais jovem que isso pode não chocar apropriadamente ou não cuidar bem de seus bebês.
A fêmea pode sofrer de obstrução de ovo (freqüentemente fatal), ou botar ovos anormais porque elas ainda não estão prontas. Elas canalizam toda sua energia e força para botar ovos, chocar e criar os bebês, e deixam de completar seu desenvolvimento. Quando você tem pássaros maduros, então você está pronto para iniciar sua criação.
O recomendado na criação de Calopsitas consiste num par adulto, uma gaiola de bom tamanho e um grande ninho com divisão para que caiba com comodidade o casal com seus rabos longos. E os filhotes crescendo. O ninho deve medir aproximadamente 25 cm;Prof.x 25 cm;Alt. x 30 cm;Larg.
Há muitos tipos de ninhos e vários tamanhos, mas o ideal é aquele que abriga confortavelmente o casal e 5 filhotes em crescimento. Os ninhos devem ficar do lado de fora da gaiola para que não comprometa o espaço interno da gaiola. certifique-se que a madeira não seja muito fina pois eles tendem a roer os ninhos, podendo até escapar!
Coloque duas chapas de madeira no fundo do ninho, para que eles não corram o risco de roer o fundo e deixe papel que não solte tinta disponível para que eles levem para o ninho se tiverem vontade.
Eles precisam ter de 10 a 12 horas de luz do dia, ou artificial se for em local fechado. O repouso é fundamental para a saúde de seu pássaro. Mantenha sempre água fresca para banho e para beber, comida sempre limpa e fresca, alimentos ricos em vitamina A e E. Cascas de ovos secas, areia e blocos minerais, são muito necessários e apreciados especialmente quando procriando. O macho geralmente entra primeiro no ninho e depois convida a fêmea para entrar, dizendo à ela que há um bom alojamento para eles. geralmente de uma à três semanas depois ela começa à botar os ovos. Geralmente, elas põem de quatro à seis ovos, mas a minha fêmea bateu um record! 25 ovos em trinta dias! mas, isso é incomum e pode causar até a morte da fêmea. Elas botam um dia sim, outro não. É uma boa idéia olhar o ninho umas duas vezes por dia, pois, elas podem ter os ovos atravessados e você precisará ajudar! Além do mais, os pais, se acostumarão com você e tudo ficará mais fácil! E, se ocorrer algum problema você terá tempo de ajudá-los.
Quando ela começar à por os ovos, eles geralmente vão começar à chocar após três a quatro ovos terem sido postos. Você pode olhar com uma vela em um ambiente escuro após 7 à 10 dias que eles estiverem sendo chocados. Você pode fazer isso, segurando o ovo delicada e firmemente, na direção de uma luz forte, ou uma vela, o primeiro sinal será uma pequena rede de veias rosadas. Você pode perceber a diferença entre ovos férteis e não férteis, porque os férteis são de um branco mais sólido, e serão mais pesados. Os não férteis serão mais transparentes. Os ovos, geralmente eclodem em 19 a 21 dias, e quanto mais próximo o dia de eclodirem estiver, aumente o número de alimentos macios, tipo milho, verduras e frutas, assim eles irão se acostumando à regurgitar, às vezes o macho alimenta a fêmea por dois motivos, para treinar e para que ela se alimente, já que ela fica tanto tempo no ninho.

Analizando as fezes de sua ave.

A cor e consistência das fezes nos ajudam a observar a saúde das aves no que se refere ao sistema digestivo. O normal são excrementos constituídos de urina (a aparte líquida, não cristalizada), uratos (material branco cristalizado) e fezes (material consolidado, seco, de cor verde a amarronzada, resultante da comida digerida), sem mau cheiro.

1) Fezes:A cor das fezes varia muito com a dieta das aves. Pellets vermelhos e frutas vermelhas podem tornar as fezes vermelhas (e não a urina!). Sementes e vegetais verdes produzem fezes verdes. Amoras podem tornar as fezes pretas.
As fezes devem ser sólidas e tubulares, enroladas ou não, particionadas ou não. Elas não devem cheirar mal; quando isso ocorre, pode ser sinal de infecções bacterianas.A diarréia geralmente é uma resposta do organismo a doenças, toxinas ou bactérias prejudiciais, mas pode também ser causada pela dieta, como verduras, hortaliças, frutas cítricas e certos alimentos. A diarréia não é um excesso de urina nos excrementos, e sim material fecal em formato não tubular, com consistência mole a totalmente líquida (nos casos mais severos). Conforme a composição desta parte mais líquida, que pode incluir muco (secreção produzida pelas células intestinais), sangue etc, o aspecto se altera. Com isso, temos pistas que ajudam a reconhecer a doença causadora.

Veja o significado das cores das fezes ou diarréia:
• Amarela: deve-se à má absorção e digestão dos alimentos por problemas no pâncreas ou fígado.• Esbranquiçada: deve-se a excesso de urato causado por problemas nos rins.• Esbranquiçada e gordurosa: inflamação no pâncreas.• Escura: pela presença de sangue coagulado e digerido, originário de sangramento no sistema digestivo superior.• Vermelha: devido a sangue vivo (ainda não coagulado) vindo de sangramento no sistema digestivo inferior, cloaca ou oviduto.

2) Urina:
• Uratos verdes ou amarelos: doença do fígado ou anorexia• Uratos marrons: envenenamento por chumbo• Uratos ou urina vermelha: sangramento interno• Aumento na quantidade de uratos: desidratação ou problemas nos rins• Aumento na quantidade de urina: aumento da ingestão de água ou comida com alto teor de água.
3) Problemas que afetam o sistema digestivo:Veja agora alguns dos sintomas mais comuns relacionados a problemas que afetam o sistema digestivo. Em geral, vêm acompanhados de outros sinais comuns a todas as doenças, como apatia e perda de apetite.
• Fezes amolecidas, com sangue, mal cheirosas e escorridas: São sintomas de Inflamação Intestinal. O sangue é proveniente de hemorragias causadas pela destruição de células intestinais. A região da cloaca fica constantemente suja, o corpo tenso e as penas eriçadas. Pode ser causada por alimentos embolorados, mais comuns em épocas quentes, parasitas e microorganismos. Nestes casos, aparece febre. Através de exame determina-se a causa e o veterinário indica um antifúngico, um antiparasitário ou um antibiótico. Outra causa, bem mais rara, é envenenamento por tinta devido a bicar superfícies pintadas, como a parede na qual a gaiola fica encostada ou o próprio cromado e dourado habitual da gaiola, havendo queda da temperatura corporal em vez de febre. Para curar o envenenamento, usa-se soro, glicose, sulfato de atropina ou antídoto, dependendo do tóxico.
• Diarréia ligeiramente amarelada, febre com tremores e pulos de um lado a outro, pequenas verrugas na cabeça e dedos: Estes sinais indicam Difteria, conhecida também como Varíola ou Bouba. É causada por um vírus (poxvírus) altamente resistente ao calor e a desinfetantes, mesmo os mais fortes. É muito contagiosa. Em uma segunda etapa causa úlceras na boca, traquéia, pulmões e aparelho digestivo e, por isso, a diarréia ganha uma coloração avermelhada ou escura. Cura-se com antibióticos e dá-se vitaminas para ajudar a cicatrização das úlceras.
• Diarréia amarelo ocre, às vezes com sangue vivo, mal cheirosa, penas arrepiadas, mais apetite e sede: Sinalizam Colibacilose que atinge principalmente aves com baixa resistência. O micróbio Escherichia coli, que a causa, é transmitido pela água, alimentação e fezes. Toma, através da corrente sangüínea, os sistemas digestivo, respiratório e reprodutivo, inflamando o oviduto (Salpingite) e causando, com isso, o aumento do volume abdominal e dificuldade de evacuação. Inflama também articulações, gerando atrite, fazendo a ave recolher o membro e, eventualmente, bicar o local inflamado. Se a doença atacar com violência pode causar morte rápida.
• Diarréia esbranquiçada com sangue, ofegar, febre, penas arrepiadas, pulsação acelerada e gemidos de dor: Indicam Salmonelose, também chamada de Paratifo. O contágio é alto. Dá-se através das fezes de pássaros doentes ou de sementes e verduras contaminadas por essas fezes, com mais freqüência em aves debilitadas. Se a mãe, ou outro pássaro que estiver na gaiola com os filhotes, pegar a doença, pode ter certeza - os filhotes também a pegarão. Cura-se com antibiótico, fornecendo bastante água e desinfetando as gaiolas e poleiros usados pela ave doente. A doença atinge, além do sistema digestivo, o sistema reprodutivo e, com menor freqüência, o respiratório, através da circulação do sangue. O índice de mortalidade é alto.
• Diarréia escura e fraqueza: Pode ser indício de Coccidiose, causada por um dos seguintes protozoários: Eimera sp e Isospora sp. Uma ave saudável e bem alimentada resiste bem ao ataque desta doença, que pode ser controlada com coccicidas ou coccidiostáticos. Mas o pássaro com baixa resistência corre o risco de morrer em poucos dias, devido à desidratação e perda de apetite causadas pela diarréia. O diagnóstico é feito por exame de fezes.
• Diarréia verde com sangue, tremores, desmaios e convulsões: A Psitacose, também chamada de Ornitose ou Febre de Papagaio, é uma doença grave que ataca papagaios, periquitos, araras e outros psitacídeos, causando comprometimento do fígado, dificuldade respiratória, conjuntivite e sinusite. Pode ser pega também pelos humanos, que ficam com febre, dores em articulações e mal estar. Por isso, em caso de suspeita, não toque na ave, nem na gaiola e mantenha-a isolada em enquanto o veterinário não vier. O microorganismo que causa só é detectado por exame de laboratório. É curada através de antibióticos, tanto nas aves como nas pessoas.
• Abdômen saliente, fraqueza, diarréia esverdeada às vezes com sangue, eventual incoordenação motora: São indícios de Toxoplasmose ou Lankesterella, doenças raras em aves de cativeiro, provocadas por protozoários que destroem células do fígado, que fica inchado. São doenças graves pois causam lesões irreversíveis no sistema nervoso. Atacam especialmente filhotes. São de cura difícil. Quando no início, pode-se tentar tratamento com antiprotozoários. Ocorrem mais em Pombos. A toxoplasmose é transmissível ao homem, porém nunca pelo contato com ave doente, mas apenas pela ingestão se sua carne, se não estiver bem cozida.
• Pernas encolhidas, necrose dos dedos, eventual diarréia, dificuldade de respirar e penas arrepiadas: Significa Estafilococose, doença causada pela bactéria Staphylococus sp. Inicia com pequenas lesões, na forma de abscessos na planta dos pés, surgindo a dificuldade de pular de um poleiro ao outro devido à dor - a ave mantém a perna constantemente encolhida. Percebe-se um aumento de volume nas articulações (juntas dos ossos, dos dedos e das pernas). Em seguida, as lesões atacam os dedos, que ficam escuros e sem movimentação devido à necrose e podem cair. É possível a doença avançar ao aparelho digestivo e respiratório. Neste caso, acrescentam-se os sintomas diarréia, dificuldade de respirar e penas arrepiadas. Em pouco tempo a infecção pode se generalizar e causar a morte. A contaminação se dá por via digestiva ou através de feridas. Cura-se com suplementação vitamínica, pomada anti-séptica e antibiótico.
• Mãe com peito molhado em conseqüência da diarréia dos filhotes: É a chamada Diarréia de Ninho, que atinge filhotes de várias espécies e que, se não for curada de imediato, pode transformar-se em uma enterite, inflamação do intestino que é a principal causa de morte de filhotes. A causa mais comum é a alimentação imprópria que deve ser eliminada logo. Outra possibilidade é uma reação ao ataque de parasitas como sarna, piolho e ácaros, que diminuem a resistência orgânica e com isso provocam a diarréia. Deve-se logo eliminar as parasitas com uma limpeza rigorosa da gaiola e do ninho e uma lavagem com Cândida. A seguir, coloca-se piolhicida atóxico no ninho para eliminar os parasitas que ficaram na mãe e nos filhotes. O molhado do peito da mãe, popularmente chamado de suor, na verdade é própria diarréia dos filhotes devido ao contato físico (as aves não têm glândulas sudoríparas).
• Magreza com tristeza, eventual diarréia com muita água, estrias de sangue e alimento mal digerido: Pode ser sinal de vermes de vários tipos, que atacam o aparelho digestivo ou o respiratório. É preciso identificar o tipo de verme, por exame de fezes, para saber o remédio adequado e aí obter a cura. Aves que pisam no chão são as mais sujeitas.
• Vômito, penas arrepiadas, perda de peso progressiva, eventual diarréia: Esta doença atinge o sistema respiratório e digestivo. O papo fica com uma substância líquida, expelida no vômito. Há dificuldade ingerir alimentos, às vezes diarréia e pequenas placas esbranquiçadas dentro do bico. A Candidíase é causada pela levedura Cândida albicans que se prolifera no aparelho digestivo. Atinge aves com baixa resistência. Em caso de dúvida, um exame de fezes permite o diagnóstico. Cura-se com antifúngicos.
• Olhos fechados, diarréia, prostração que faz encostar o bico no chão: É a Doença de Pacheco, descoberta em 1930 pelo veterinário Genésio Pacheco, causada por um vírus do grupo herpes que se encontra no ar. Ataca o sistema digestivo, além do respiratório, quando há grande baixa de resistência. Só com um exame sofisticado, feito por poucos laboratórios, pode ser confirmada. A cura é muito difícil devido à fraqueza da ave, mas é tentada com imuno estimulantes e complexos vitamínicos.

Ovo Preso

Ovo Preso
Ovo preso é a inabilidade de uma fêmea em expelir o ovo pela cloaca. As causas mais comuns para esse problema são: fêmea muito jovem tentando botar seu primeiro ovo, falta de cálcio na dieta, falta de vitaminas e minerais, obesidade, disfunção do trato reprodutivo, excesso de reprodução. As deficiências nutricionais podem fazer com que a ave produza ovos com a camada externa menos dura e maior que o normal, ou ovos de formatos anormais. A camada externa macia faz com que os músculos do ovário e da cloaca não consigam empurrar o ovo adiante. Além disso, os músculos dessa região também podem estar fracos, por falta de uma dieta adequada, não conseguindo contrair de modo eficaz e expelir o ovo.
Os sintomas de um quadro de ovo preso são: pássaro sentado no chão da gaiola, sentado sobre a cauda, com as pernas estendidas, rabo batendo direto, distensão abdominal, esforço continuado, respiração difícil, falta de fezes e penas eriçadas. O ovo preso também pode afetar os nervos que controlam a musculatura da perna, impossibilitando que a ave fique empoleirada. Em razão de esforço prolongado, a ave também fica fraca, exausta e pode até entrar em choque.
O tratamento nesses casos requer ajuda médica, que em primeiro irá recorrer a técnicas não-cirúrgicas (como injeção de cálcio e hormônio diretamente no fêmur, promovendo contração muscular) ou a retirada do ovo sem necessidade de cirurgia.
É importante você NUNCA tentar retirar ou quebrar o ovo, pois isso pode ser fatal. O que você pode fazer de imediato é passar óleo mineral na cloaca e colocar a ave em um local quente (90 F) e úmido (umidade 60%), como por exemplo banheiro com chuveiro ligado. Isso ajuda os músculos a relaxarem e empurrar o ovo. Mas, se isso não acontecer em meia hora, corra para o veterinário.

Posturas Seguidas: O Que Fazer..?

Conforme relatamos acima, não é adequado que o casal tenha ciclos reprodutivos em sequência, no máximo duas posturas seguidas, e três posturas ao ano, pois é primordial dar descanso às aves.

Ocorre que muitas vezes o criador não sabe o que fazer quando a fêmea inicia novo ciclo, principalmente quando os filhotes ainda estão no ninho. Se os filhotes já foram tratados pelos pais e passeiam pela gaiola, retire o ninho. Pode ser que mesmo assim a fêmea ainda bote um ou outro ovo no fundo da gaiola, nesse caso é só jogá-los fora.

Se os filhotes ainda estão no ninho e estão com aproximadamente 35 dias de vida, uma solução seria retirar o ninho e deixar os filhotes no chão da gaiola, pois o casal continuará a alimentá-los normalmente. Se é a segunda postura seguida e o casal apresenta-se bem, o casal pode cuidar dos filhotes ao mesmo tempo que a fêmea inicia postura e choco dos ovos. Nesse caso, somente aposte em casal que já criou anteriormente, que sejam bons pais, cuidadosos e experientes, para não correr o risco de o casal não alimentar adequadamente os filhotes preferindo chocar os ovos.

Tenha sempre disponível uma gaiola de tamanho adequado para abrigar os filhotes tão logo fiquem independentes, já comendo sozinhos. Apesar de as calopsitas tolerarem seus filhotes na mesma gaiola, não é do agrado deles ficarem com os mesmos indefinidamente, em especial quando iniciam novo ciclo reprodutivo.Nunca separe o casal para evitar que procriem ou iniciem nova postura, as calopsitas sofrem estando distantes de seus pares.

Postura Crônica de Ovos

Todo o ciclo de produção e da postura dos ovos é algo magnífico. O pássaro utiliza suas reservas de proteína e minerais não tão somente para a "fabricação" do ovo, como também para se manter durante esse fase.
Esse ciclo é estimulado por diversos fatores : duração do dia, disponibilidade de alimento, desejo de acasalar, época de chuvas (umidade), e outros fatores. Para que os ovos sejam botados não é necessário que a fêmea tenha siao anteriormente acasalada/copulada.
A casca de um ovo é feita principalmente de cálcio. O cálcio é proveniente das reservas do organismo da fêmea. Os ossos e músculos fornecem quase que todo o cálcio necessário para a casca do ovo. As reservas de cálcio, portanto, precisam ser repostas para que o organismo possa continuar a funcionar normalmente, atuando na construção de ossos fortes e nas contrações dos músculos. Quando ocorre a postura crônica de ovos, as reservas de cálcio tendem a esgotar-se. Esta condição é conhecida como hipocalcemia. Quanto menos reserva de cálcio, mais tempo a fêmea leva para formar e expelir o ovo.
O problema mais comum na postura das fêmeas associado com a hipocalcemia, é o "ovo atravessado/ovo preso", isto é, a fêmea não consegue expelir o ovo. Com a baixa reserva de cálcio, os músculos uterinos são incapazes de contrair e empurrar o ovo para fora do corpo, e pode fragilizar a estrutura dos ossos também. Outros causas para o ovo preso : Fatores ambientais e de ordem genética, bem como alimentação inadequada.
Algumas espécies são mais propensas a postura crônica de ovos, dentre elas as calopsitas, agapornis e periquitos.
É importante prevenir o excesso de postura, pois irá trazer problemas de saúde à ave, com algumas medidas :

1) O principal fator para prevenção está relacionada à nutrição. A alimentação da ave deve ser baseada numa dieta completa e balanceada. Ofereça não apenas sementes, mas também rações que visam complementar e corrigir a deficiência dos nutrientes. Cálcio, vitamina A, vitamina D e aminoácidos são essenciais para a absorção do cálcio pelo organismo e pela sua própria utilização.
2) A próxima etapa é sua ave ser examinada por um veterinário, incluíndo um verdadeiro check up : exames de fezes, de sangue, etc.
3) Tendo em vista que a luz natural ajuda na liberação dos hormônios que induzem ao ciclo reprodutivo, o próximo passo é reduzir a quantidade de horas diárias de luz natural que a ave recebe durante o dia (entre 8 a 10 horas diárias de luz natural por dia), mudando a gaiola para um local menos claro ou cobrindo-a com 1 pano.
4) Mudar a gaiola para um novo ambiente da casa, mudando de local os brinquedos, os potes, etc, também ajuda.
5) Há criadores que atestam que seja adequado a fêmea incubar os ovos botados, mesmo que não tenham sido galados, pois dessa maneira, teria saciado o desejo de procriar. Portanto, os ovos não deveriam ser jogados fora, pois à medida que se joga um ovo, a fêmea põe um novo ovo para repor aquele que foi retirado. Alguns criadores sugerem que colocando ovos artificiais logo após o primeiro ovo botado, dá a sensação à fêmea que a quantidade de ovos já são suficientes para iniciar o choco, portanto, a fêmea não botaria mais ovos além do primeiro.
6) Finalmente, remover tudo o que possa estimular a ave a criar : ninhos ou objetos que tenham essa característica), inclusive lugares dentro da casa que a ave possa se instalar (caixas, ambientes escuros como a parte debaixo da cama, de armários, etc.), brinquedos ou objetos que a ave os use para simular acasalamento.
Uma medida muito importante : forneça cálcio à ave! Seja bloco de cálcio, osso de siba, ou cálcio em líquido (Avitrin Cálcio, Cálciovet, por exemplo).

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