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Verificando se Os Ovos Estão Galados

Isto é muito fácil de ser feito: uma caixa de papelão, com uma lâmpada em seu interior e em cima um buraco.
Aqui vemos um ovo fértil, tem uma cor vermelha agradável e você pode distinguir os vasos sanguíneos.
Aqui temos um ovo que está sendo chocado a poucos dias. Este está sendo chocado a 14 dias.
Esta foto mostra-nos bem o reservatório.
Este ovo está a ponto de chocar.Aqui temos um ovo que não está galado, a sua cor é amarela.
Aqui após quatorze dias a sua cor não mudou.

Alimentação de filhote no bico

Não aconselhamos a alimentação de filhotes no bico, exceto em caso de real necessidade, quando precisamos ajudar um filhote debilitado ou doente. O ato de alimentar pode paracer fácil, mas exige-se tempo, paciência e conhecimento para tal. A seguir indicações de como a ave deve ser alimentada:
1 - Procure proceder da mesma forma que o criador vinha alimentando a ave, isto é, a mesma papinha e se com seringa ou colher. A melhor maneira de preparar a papinha é seguir as instruções da embalagem. Vem indicado qual a quantidade e a proporção de água que se deve usar, de acordo com a idade do filhote. A quantidade para um filhote de 20-23 dias de vida, é entre 25 a 30ml por dia, o que dá de 6 a 7ml em cada refeição, quatro vezes ao dia. A papinha deve ser fornecida morna, mantendo o pote aquecido em banho maria para o alimento não esfriar.
2 - Um dos principais cuidados que se deve ter em mente ao alimentar uma ave no bico é saber a quantidade e a frequência que deve ser dada a papinha em cada fase de sua vida. Quando recém-nascidos, os filhotes precisam ser alimentados com mais frequência, visto que o papo da ave retém uma quantidade limitada de alimento. À medida que crescem, a capacidade de armazenamento do papo aumenta, então a frequência da ave ser alimentada vai diminuindo.
3 - O papo pode ser facilmente visto nos filhotes ainda não totalmente empenados. Nos filhotes empenados, o papo pode ser percebido apalpando-o levemente com o dedo. Deve-se verificar toda vez que a ave for alimentada, se o papo está suficientemente cheio, isso ajuda a determinar a quantidade e a frequência que a papinha deve ser dada. Normalmente o papo esvazia em 4 horas.
4 - Ao alimentar o filhote no bico, espere a ave deglutir o alimento, para continuar alimentando-o. Esse procedimento deve ser feito com calma, a fim de não engasgar a ave, e jamais alimente o filhote de barriga para cima.
5 - Geralmente o filhote pára de sugar a papinha quando o papo está cheio, porém, alguns filhotes não, os quais acabam vomitando o alimento excedente, daí a importância de acompanhar se o papo está suficientemente cheio.
6 - Nunca use receita própria pra fazer papinha. SEMPRE compre papinha industrializada, vendida em pet shops. Existem diversas marcas, as mais usadas são a CC ALBIUM, ALCON e MEGAZOO. As papinhas industrializadas são balanceadas fornecendo todos os nutrientes necessários a um filhote.
7 - Não reaproveite/guarde sobras da papinha pronta, você deve fazer sempre uma papinha nova a cada vez que for dar à ave. Laver colher/seringa a cada vez que for alimentar sua ave. Estes procedimentos visam a afastar possíveis infecções no papo por fungos e, consequentemente, evitar que o alimento fique estagnado no papo, podendo ocasionar até a morte da ave.
8 - Excesso de papinha em volta do bico e nas penas devem ser removidas após o término da alimentação, com água morna. As papinhas industrializadas mais conhecidas no mercado são: CC Albium, Alcon, Megazoo, Nutribird, Orlux.
9 - Ave alimentada no bico passa a comer sozinha mais tardiamente (aproximadamente 80 dias), em comparação a uma ave alimentada pelos pais (55/60 dias). A fim de estimular o filhote a comer sementes e rações, deixe na gaiola potes de sementes (sem girassol, no início, por ser uma semente mais dura) e água a partir dos 45/50 dias de vida, mesmo que a ave não se interesse em provar no início. Ao mesmo tempo, vá diminuindo a quantidade de papinha aos poucos, tendo sempre certeza de que a ave está sendo bem alimentada e não está com fome. Além dos cuidados com a alimentação, o filhote precisa ser mantido aquecido, já que até seus 30 dias de vida, não consegue manter auto controle de sua temperatura corporal. Saindo da Papinha: Não há uma idade exata que o filhote saia da papinha para iniciar sua alimentação por conta própria, o que geralmente ocorre por volta dos 70, 75 dias de vida. Mas é compreensível que isso ocorra tardiamente, por volta dos 90 dias, devido ao vínculo que a ave estabelece com seu dono que a alimenta, e também pelo fato de ser mais cômodo à ave pedir do que procurar por si mesma o alimento. Portanto, conforme falamos acima, a partir dos 40, 45 dias de vida, é oportuno deixar sempre à disposição da ave, pote de sementes, farinhada e água, mesmo que a ave não coma, para que ela passe a buscar por sí mesma alimentar-se sozinha.

Auto-mutilação (arrancamento de penas)

Uma ave saudável limpa constantemente suas penas, aplicando óleo (proveniente de uma glândula interna) e removendo canutilhos que envolvem as penas novas. O fato de arrancar penas pode ter muitas causas: doenças internas, má-nutrição, problemas nervosos ou hormonais, aborrecimento, infecção nos folículos das penas, parasitas, vírus ou excesso de zelo da mãe ou companheiro ao limpar as penas dos filhotes/companheiro.
Descobrir a causa exata para esse problema é tarefa árdua. Se, após um checkup médico completo, verificar-se que a causa não é médica, e sim comportamental, você deve avaliar alguns aspectos, na tentativa de inibir esse hábito nas aves.
  1. O 1º ponto a verificar é o local da gaiola. Esta deve estar em local sem muito trânsito, encostada a alguma parede, e sem outros animais que possam incomodar ao redor. Um pássaro super-estimulado não é capaz de relaxar. Para que ele tenha maior sensação de segurança, a gaiola não deve estar em frente a janelas, corredores ou no centro do ambiente.
  2. Outro ponto a se considerar é sono. As aves devem ter 10-12 horas de sono contínuo, em local quieto e escuro. Sem isso, elas ficam ansiosas e nervosas.
  3. Exercício é vital para a saúde de uma ave. Faça-a bater as asas, subir e descer escadas ou a gaiola, escalar poleiros e andar no chão.
  4. Banho também é muito importante, e aves com esse problema devem fazê-lo diariamente. É fato que aves não arrancam penas molhadas; mas só as mantenha úmidas se o ambiente for quente a ponto de permitir isso.. O hábito de arrancar e mastigar penas pode ser decorrência de pele seca, má-condição das penas ou maus hábitos de limpeza da ave, e esses fatores podem ser contornados com banhos diários, que irão estimular a ave a se limpar.
  5. Brinquedos também ajudam, uma vez que se seu pássaro estiver entretido com um, ele não estará arrancando as penas. Alguns brinquedos, inclusive, são ideais para esse problema, imitando a textura e aparência das penas.
  6. Poleiros inadequados, muito grandes ou muito pequenos, também geram insegurança na ave.
  7. Um último ponto a ser lembrado é não recompensar o ato de arrancar penas. Se a ave arranca uma pena e você responde de algum modo (não importa se o que você diz é positivo ou negativo), ela associará o hábito com chamar atenção, e isso só irá piorar o problema. O ideal é desviar a atenção para uma comida, brinquedo ou qualquer outra coisa. Você deve interagir com sua ave, mas nunca quando ele estiver se mutilando. Também é importante perceber em qual momento a ave mais arranca penas: de manha ou à noite, na sua ausência ou na sua presença, se fica nervoso perto de algo ou alguém.

VIDEOS - Calopsita nascendo

Doenças comuns

Varias doenças e contaminações podem atingir as aves. Em todos os casos é necessário tratamento e consulta veterinária.

Aves e gatos. Uma dupla que não combina. Gênios diferentes? Não!
Bicos e “beijos humanos molhados”. Par incompatível? Não! Tudo culpa da bactéria pasteurella multocida. Informe-se abaixo.

Leiam abaixo sobre Micotoxicose, Tifo, Varíola, Parasitose, Streptococcus, etc. Lembre-se: O importante, SEMPRE, é acudir de imediato.

Pasteurella multocida
Quem tem gato não deve ter aves e a razão não é a incompatibilidade de gênios. É que o gato tem em sua saliva uma bactéria chamada Pasteurella que é mortal para aves. A contaminação se dá por saliva e fezes. O gato vive se lambendo, portanto espalhando a bactéria nos pelos que podem voar com o vento e ir parar na gaiola de sua ave. Esta bactéria está presente na saliva de todos os mamíferos, porém em maior escala no gato. Uma mordida de gato em sua ave pode não matá-la pelo ferimento em si, mas sim pela contaminação da bactéria. O gato lambe o pelo e espalha a Pasteurella multocida fazendo com que seu pelo também seja perigoso.
Beijo mortal? Não estou falando daquele de beijo dos apaixonados. Estou falando do “beijo molhado” que o dono pode dar em sua calopsita e matá-la. A razão é que a Pasteurella, embora em menor escala no organismo humano, pode contaminar a ave e matá-la em segundos.

Nada de ficar oferecendo a língua para seu amiguinho. Pode não acontecer nada, mas também pode ser que num dia aziago a maledeta da bactéria escape de sua saliva e contamine o bichinho. Beijo só seco, viu? Esta advertência é do Dr. Brian Speer, presidente da Associação de veterinários de aves dos EUA.


Toxoplasmose: Doença bastante grave. Ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarréias, as vezes com sangue, no peito, o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.

Toxinas: Os gatos carregam uma bactéria chamada Pasteurella, inofensiva para eles, mas letal para as aves. O simples contato com saliva, fezes ou comida pode infectar seu pássaro. Se isso ocorrer corra para o veterinário.

Micotoxicose: As causas são os fungos, principais inimigos de uma criação. Doença de elevada mortalidade. Os sintomas são diarréia esverdeada, sede intensa e dificuldades para respirar.Tratamento: Evitar manter a criação em ambientes úmidos e mal ventilados. Os esporos (sementes de fungos), ficam pelo ar, esperando algum lugar úmido para se desenvolverem e formarem uma "colônia" causadora das doenças mais graves. Alimentos mofados nunca devem ser utilizados.

Parasitose: Tem a Externa, cuja causa é a falta de higiene nas instalações. Os sintomas são a queda da plumagem, emagrecimento, aparência anêmica, patas brancas e olhos comprimidos.
Tratamento: Fazer a limpeza das instalações, desinfetar as gaiolas e acessórios. Consulte o veterinário sobre a forma mais segura de desinfetar. O óleo de Neem pode ser usado, porém não é ativo contra bactérias.

A parasitose interna tem como causa os parasitas transmitidos por fezes contaminadas. Eles se alojam no estômago e nos intestinos, causando emagrecimento e mortalidade elevada.. O tratamento consiste em vermifugar no período correto, normamente após a muda.

Streptococcus: Os sintomas são sono contínuo, pássaro que se isola em um canto da gaiola, cloaca suja pela diarréia, emagrecimento rápido, respiração ofegante, asas caídas, aumento do ritmo respiratório e bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos.
Para tratamento consulte o veterinário.

Tifo: É transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos. Os sintomas são asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos mediante consulta com o veterinário.

Varíola: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insetos, moscas e por outras aves. Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam. Furúnculos. As partes mais atingidas são o bico, faringe e a orelha. Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida (com orientação de veterinário), evitar moscas e insetos fiquem transitando nas aves sadias. Há vacinas como preventivos e há tratamentos para os casos crônicos, no entanto não medique sua ave sem receita do veterinário.

Pernas encolhidas, necrose dos dedos, eventual diarréia, dificuldade de respirar e penas arrepiadas: Significa Estafilocose, doença causada pela bactéria Staphyloccocus sp. Inicia com pequenas lesões, na forma de abscessos na planta dos pés, surgindo a dificuldade de pular de um poleiro ao outro devido à dor - a ave mantém a perna constantemente encolhida. Percebe-se um aumento de volume nas articulações (juntas dos ossos, dos dedos e das pernas). Em seguida, as lesões atacam os dedos, que ficam escuros e sem movimentação devido à necrose e podem cair. É possível a doença avançar ao aparelho digestivo e respiratório.

Diarréia, ligeiramente amarelada, febre com tremores, pulos de um lado a outro, pequenas verrugas na cabeça e dedos (difteria).

Diarréia amarelo ocre, às vezes com sangue vivo, mal cheirosa, penas arrepiadas, mais apetite e sede, sinalizam (Colibacilose).

Diarréia esbranquiçada com sangue: ofegar, febre, penas arrepiadas, pulsação acelerada e gemidos de dor, indicam (Salmonelose). O índice de mortalidade é alto.

Diarréia escura e fraqueza: Pode ser indício de (Coccidiose).

Diarréia verde com sangue, tremores, desmaios e convulsões: (Psitacose), que também é chamada de Ornitose ou Febre de Papagaio.

Abdômen saliente, fraqueza, diarréia esverdeada às vezes com sangue, eventual descoordenação motora, são indícios de toxoplasmose ou Lankesterella, doenças raras em aves de cativeiro.

Magreza com tristeza, eventual diarréia com muita água, estrias de sangue e alimento mal digerido: Pode ser sinal de vermes de vários tipos, que atacam o aparelho digestivo ou o respiratório.

Indigestão

Indigestão não é peculiaridade, exclusiva, do ser humano. Trate sua ave quando ela comer coisas indigestas, ou quando os olhinhos dela forem maior que a barriguinha, digo, papinho.

Regurgitação? Problemas de digestão ou “um presente” que sua ave pretende lhe dar? Cada um dá o que tem.

Diarréia com fezes escuras (pretas) pode ser em decorrência de sangramento do trato digestivo. Corra para o veterinário.

Placas brancas na língua e afta podem sugerir a presença de candidíase.
Regurgitação: Expulsão do conteúdo do papo. Causas mais frequentes: Bloqueio do trato digestivo superior, aumentos das glândulas tireoides, infecção no papo, envenenamento por metais ou produtos químicos e comportamento. Certas aves podem regurgitar para seus donos, crianças, espelhos na tentativa de alimentá-los. Trata-se de uma demonstração de carinho.
A regurgitação pode ocorrer por bloqueio do papo ao engolirem algum objeto que obstrua o trato digestivo e, até mesmo, pelo consumo excessivo de areia. Aves, geralmente, ingerem pedregulhos para ajudar na digestão quando estão com, provável, indisposição gastro-intestinal. Se isso ocorrer você pode ajudar dando uma gotinha de óleo mineral e fazendo massagem no papo.
No caso de aumento de tereoide pode tratar-se de dieta pobre em iodo, apesar de que, calopsitas não têm a mesma necessidade de iodo que alguns outros psitacídeos, tais como, periquitos.
Calopsitas podem regurgitar quando comem, gulosamente, algo de que elas tenham gostado muito. Nesse caso é só retirar o alimento que motivou a gula e sempre que for oferecê-lo cuidar para que seu amiguinho não volte a ter os olhos maior que a barriga, digo, papo.

Os problemas que afetam o sistema digestivo são variados e seus sintomas podem se confundir com os sintomas de outras doenças. Desejo lembrar, novamente, que, quem faz diagnóstico é o veterinário. Deixe para ele esta tarefa. Veja agora alguns dos sintomas mais comuns relacionados a problemas que afetam o sistema digestivo. Em geral, eles vêm acompanhados de outros sinais comuns a todas as doenças, como apatia e perda de apetite.

Candidíase atinge aves com baixa resistência. é se prolifera no aparelho digestivo. Em caso de dúvida, um exame de fezes permite o diagnóstico. Placas brancas na língua ou aftas podem sugerir que a ave esteja com candidíase. Cura-se com antifúngicos. Fale com o veterinário.

Olhos fechados, diarréia, prostração que faz encostar o bico no chão: É a Doença de Pacheco, descoberta em 1930 pelo veterinário Genésio Pacheco, causada por um vírus do grupo herpes que se encontra no ar. Ataca o sistema digestivo, além do respiratório, quando há grande baixa de resistência. Só com um exame sofisticado, feito por poucos laboratórios, pode ser confirmada. A cura é muito difícil devido à fraqueza da ave, mas é tentada com imuno-estimulantes e complexos vitamínicos.

Fezes escuras podem significar sangramento do trato digestivo e é necessário levar ao veterinário com a máxima urgência.

Guia de Saúde

Quando sua calopsita necessitar de cuidados e socorro não deixe para acudí-la no dia seguinte. O dia seguinte poderá ser muito tarde para ela. Quando uma pessoa que você ama tem uma dor, você não espera o dia seguinte para buscar um remédio ou para levá-la a um pronto-socorro, espera? As dores e as emergências das aves também devem ser acudidas de prontidão, pois a massa física delas é menor e as doenças delas evoluem com mais rapidez. Não deixe para se lamentar no “dia seguinte”. Faça sempre o melhor e o mais rápido que puder. Ação. Esta é a fonte da vida.

As calopsitas são lindas, mas toda saúde e toda beleza tem seus segredos, não tem? Boa alimentação, higiene e inspeção diária da ave fazem a diferença. Quando falamos em inspeção diária da ave, não estamos falando em “dar uma olhadinha”. Tire um tempo, todos os dias, para seu amiguinho.
Sintomas de doenças ou necessidade de cuidados: Ave apática com perda de apetite, sonolenta, penas arrepiadas, calafrios e pés quentes. Estes sintomas são comuns a muitas doenças e podem indicar febre

Sinais alarmantes de doença: Notar se a ave mudou de atitude. Algo que ela costumava fazer e deixou. Algo que ela não fazia e passou a fazer.
Consumo de alimentos. Perceber se ela deixou de comer.

Consumo de água: Observar se a ave está tomando água em demasia.
Fezes: Ver o volume a e a consistência. Diarréia ou sangue nas fezes é um caso de emergência em que não se deve deixar de procurar o veterinário, com urgência. Fezes pretas é um sintoma grave em que o veterinário precisa ser procurado, imediatamente.

Sintomas que denotem: Depressão (ave triste, apática), tonturas e convulsões.
Dificuldades respiratórias: Ave balança a cauda numa espécie de “soquinho” ao respirar. Há barulho semelhante a chiado. Coriza. Face inchada. Olhos vermelhos e lacrimejantes.

Não use as dicas aqui fornecidas para se furtar de levá-lo ao veterinário. O dinheiro é o estado móvel mais veloz na vida do homem. Ele transita. Vai e volta. O importante não é guardá-lo, mas sim guardar o que ele pode te proporcionar de bom. Guarde consigo a sua calopsita se a ama de verdade. Não economize com a saúde dela. Não a deixe morrer por causa do dinheiro de uma consulta. Se você perdê-la, o dinheiro não te dará de volta o carinho e a alegria que ela te dava.
Sua felicidade vale o dinheiro de uma consulta?

Gaiolas e Viveiros

As gaiolas devem ser limpas com pano úmido SEM QUAISQUER TIPOS DE DETERGENTES, MATERIAIS DE LIMPEZA, OU ÁLCOOL. Calopsitas podem adquirir dermatite por contato com material de limpeza. A dermatite pode causar ferimentos na planta dos pés da ave e fazer com que, mais tarde, aconteça até a necessidade de eutanásia.

Calopsitas são aves. Não são seres humanos. Não precisam e não suportam cheirinhos e perfuminhos. Seus acessórios, comedouros e bebedouros devem ser limpos apenas com água.

Troque com frequência a água dos bebedouros, lave os bebedouros esfregando o dedo neles e evite bebedouros de plástico, pois eles são campeões em armazenar colônias de fungos.

Mantenha os comedouros limpos. Prefira os de madeira. Calopsitas adoram comedouros de madeira, pois elas podem se divertir e comer ao mesmo tempo. Se divertem roendo as bordas dos comedouros. Assopre as sementes retirando o pó e as cascas do que já foi comido e se, casualmente, vez ou outra, fizerem cocô nos comedouros, limpe-os com pano úmido. Não deixe acumular fezes.
As gaioloas e viveiros devem ser mais largas que altas. Se forem altas, devem ter largura compatível que ofereça espaço para vôos de um poleiro a outro.

Deve-se evitar o uso de gaiolas ou viveiros de formato REDONDO porque os psitacídeos perdem a noção de direção quando vivem em gaiolas redondas. As melhores opções são os formatos QUADRADOS ou SEXTAVADOS.

Muitas pessoas têm o hábito de colocar jornais no fundo das gaiolas visando mais facilidade de limpeza, no entanto isto é um erro. Jornais soltam gases tóxicos das tintas de impressão e, além disto, têm um cheiro pouco recomendável para calopsitas que, porventura, sejam alérgicas.

Outra opção de manutenção das gaiolas é ter a grade que separa o fundo, pois assim as aves não ficam em contato direto com as fezes, porém é bom lembrar que as grades do fundo podem acabar representando um perigo para os pés da ave. Um pé, ocasionalmente preso, pode quebrar ou torcer nervos. Se mesmo apesar do risco o dono optar pelas grades, neste caso, elas devem ser limpas, diariamente, com pano úmido.

Há donos que optam por colocar areia no fundo da gaiola. Não há nada contra isto a não ser o trabalho que vai dar para ficar trocando esta areia. Não use uma areia qualquer. Não vá pegar areia onde cachorro e gato fez xixi ou cocô e colocar na gaiola de sua ave. Também não use areia de construção. Está vendo? É melhor escolher outra opção.

Para quem não deseja manter as grades, é aconselhável também o papel semi-kraft (papel pardo). Na minha opinião esta é a melhor opção. Mais higiênia e mais segura. Como as folhas são grandes, depois de cortadas dão uma quantidade que dura por muito tempo. Para cortar o papel faça o molde da bandeja da gaiola ou do viveiro e leve numa gráfica.

Fuga

Sua calopsita fugiu? Não desista dela! Coloque faixas e cartazes pela região. Se a encontrar e ela estiver a alcance médio (por exemplo: em galho de árvore), você pode tentar pegá-la com rede ou puçá e pode tentar também: Molhe-a com esquiço de mangueira (jato fraco, pois o jato forte pode machucar, seriamente, sua ave). Com as penas molhadas ela vai ter dificuldade de voar e aí você pode conseguir pegá-la. Depois é necessário secá-la e aquecê-la para que ela não pegue gripe.
Tome sempre cuidado com janelas e portas abertas. Se você tem ave solta dentro de casa coloque telas. É o método mais seguro.

Ensinando a falar

Se a sua calopsita for macho e for sozinho com você, ou seja, se você não tiver outra calopsita na casa, provavelmente, ele vai aprender a falar. Por que? Porque quando eles convivem sozinhos (sem outra calopsita) com o dono eles assumem o dono como sendo do bando deles e passam a imitar o que o dono faz. Se na casa tiver várias pessoas ele vai escolher de quem gosta mais, com quem tem mais identidade e vai passar a imitar o que esta pessoa ensinar. Comece ensinando uma palavra mais simples. O melhor período é pela manhã.


Converse com ele, adule e repita palavra que deseja ensinar não se preocupando QUANDO ele vai falar. O importante é que ele sinta COMUNICAÇÃO entre vocês e que ele tenha vontade de imitá-lo. Lembre-se que só imitamos a quem admiramos e as calopsitas não são diferentes. Faça com que ela te admire e goste de você para que ela queira se esforçar e aprender a falar. Não desista nos primeiros dias. É preciso paciência e treino.

Raios-X de frente e lado



Falta parcial de pé e dedos


Pernas desalinhadas desde nascimento



Auto-mutilação de penas



Peito machucado



Pé sem apoio normal



Ovo preso






Ovo preso






Olho irritado


Após tratamento

Olho inflamado



Olho inchado




Conjuntivite


Filhotes com penas arrancadas pelos pais




Fezes normais




Fezes normais




Fezes líquidas


Falta parcial de unha


Falha de penas debaixo da asa


Descamação do bico



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